Britney Spears foi um daqueles ídolos modernos que assumiu com
toda a frontalidade que os seus fãs não iam aos seus espectáculos
para ouvi-la cantar.
A caravana que a acompanha nesta sua
tournée de 2011 (acima) que passou recentemente por Lisboa não se incomoda com o
ladrar dos cães nem quer responder a perguntas impertinentes, como a que quereria saber o que fará a cantora com
o microfone na fotografia acima se afinal não precisa dele? Não,
a caravana está organizada para promover a cantora e vender bilhetes.
Os fãs correspondem: uma admiradora
diz aqui (5 meses antes) que já comprara o seu bilhete e confessa-se
Super Anciosa!! (
sic). É
a caravana que torna a cantora falada induzindo os jornais a transformarem em notícia banalidades: como a de que Britney Spears foi às compras no Chiado, conforme se
lê no Diário de Notícias na antevéspera do dia do concerto. Depois do dito já
a caravana passou, os bilhetes foram vendidos e já não importa – a não ser aos fãs da artista – que
o crítico musical do mesmo jornal arrase com a actuação da artista…
Como Britney Spears vai actuar seguidamente no Brasil, percebe-se através da página das notícias do
Google em português
que o ciclo recomeça lá… Se escolhi terminar este
poste com uma fotografia de
Barry Feinstein com
Bob Dylan numa
limousine assediado por fãs, foi para recordar quanto os cantores são um joguete nesta actividade já tão antiga – a fotografia data de 1966. O que se alterou foram os instrumentos à nossa disposição para se perceber a realidade por detrás da ilusão – privilégio que afinal parece não interessar à maioria…
Britney Spears foi um daqueles ídolos modernos que assumiu com toda a frontalidade que os seus fãs não iam aos seus espectáculos para ouvi-la cantar. A caravana que a acompanha nesta sua tournée de 2011 (acima) que passou recentemente por Lisboa não se incomoda com o ladrar dos cães nem quer responder a perguntas impertinentes, como a que quereria saber o que fará a cantora com o microfone na fotografia acima se afinal não precisa dele? Não, a caravana está organizada para promover a cantora e vender bilhetes.
Os fãs correspondem: uma admiradora diz aqui (5 meses antes) que já comprara o seu bilhete e confessa-se Super Anciosa!! (sic). É a caravana que torna a cantora falada induzindo os jornais a transformarem em notícia banalidades: como a de que Britney Spears foi às compras no Chiado, conforme se lê no Diário de Notícias na antevéspera do dia do concerto. Depois do dito já a caravana passou, os bilhetes foram vendidos e já não importa – a não ser aos fãs da artista – que o crítico musical do mesmo jornal arrase com a actuação da artista…
Como Britney Spears vai actuar seguidamente no Brasil, percebe-se através da página das notícias do Google em português que o ciclo recomeça lá… Se escolhi terminar este poste com uma fotografia de Barry Feinstein com Bob Dylan numa limousine assediado por fãs, foi para recordar quanto os cantores são um joguete nesta actividade já tão antiga – a fotografia data de 1966. O que se alterou foram os instrumentos à nossa disposição para se perceber a realidade por detrás da ilusão – privilégio que afinal parece não interessar à maioria…
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