A margarina foi inventada em França no Século XIX como um sucedâneo da manteiga, à época um produto escasso, porque a produção de lacticínios ainda era artesanal. A criação de redes de frio e a industrialização dos processos da produção de lacticínios fizeram com que o preço da manteiga baixasse substancialmente ao longo do Século XX, quando em comparação com o da margarina. A resposta dos produtores desta última foi apostar na sua promoção contínua junto dos consumidores: por todos os anúncios de promoção a margarinas (acima e abaixo) que nos lembremos, quantos é que nos lembramos de promoção a manteigas?...
Repare-se que, com a excepção dos anúncios mais antigos, em nenhum lado as embalagens do produto o identificam como margarina. Um dos efeitos paradoxais dessas campanhas continuadas entre os consumidores de margarina – como a senhora que acima se confessa uma lambona… – será a convicção geral que, apesar do preço sensivelmente 50% superior do lacticínio, estarão a consumir um produto equivalente senão mesmo mais sofisticado do que a manteiga… Este é um daqueles exemplos clássicos, mais corriqueiros, das disfunções de uma promoção incorrecta junto dos consumidores. Veja-se o título do vídeo...
Repare-se que, com a excepção dos anúncios mais antigos, em nenhum lado as embalagens do produto o identificam como margarina. Um dos efeitos paradoxais dessas campanhas continuadas entre os consumidores de margarina – como a senhora que acima se confessa uma lambona… – será a convicção geral que, apesar do preço sensivelmente 50% superior do lacticínio, estarão a consumir um produto equivalente senão mesmo mais sofisticado do que a manteiga… Este é um daqueles exemplos clássicos, mais corriqueiros, das disfunções de uma promoção incorrecta junto dos consumidores. Veja-se o título do vídeo...
Um dia. ao ver tantos anuncios à margarina, comentei com um amigo: pá, se um dia esta gente experimenta comer pão com manteiga, nem imagino como vai reagir.
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