12 junho 2011

A IMPORTÂNCIA DA PERSPECTIVA DAS «EXPLOSÕES DE ALEGRIA»

Já aqui publiquei um poste há mais de dois anos a respeito de Explosão de Alegria (acima), uma fotografia que veio a ser premiada com o Prémio Pulitzer e que mostra um instantâneo da chegada e do encontro com a família de um piloto norte-americano depois de mais de cinco anos de cativeiro numa prisão norte-vietnamita. Precisamente nesse mesmo dia (17 de Março de 1973), só que noutra Base Aérea, foi tirada uma fotografia com o mesmo tema em que os protagonistas são o Major Jay C. Hess e a sua filha Heidi, então com 9 anos.
Só que, ao contrário da anterior, a perspectiva desta outra fotografia encontra-se mais equilibrada e chega a centrar-se mais na explosão de alegria do pai regressado do que na da filha que o acolhe… Semelhante em tudo, em notoriedade, esta outra fotografia acabou por ficar num plano subalterno em relação à fotografia inicial: a América parecia mais interessada em ver-se a si própria, no ânimo com que acolhia os prisioneiros, do que em preocupar-se com o ânimo como esses prisioneiros chegavam, depois de todos aqueles anos de cativeiro...

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