21 junho 2011

HÁ SEMPRE UM MOMENTO GENUINAMENTE PIMBA NUMA GRANDE E LONGA CARREIRA

Pendurados nas motos com o freio nos dentes
Como cavalos de aço de raça
De escape livre e muito contentes
Guiando como loucos na brasa
Respeitável gente assustada a gritar
(Olha o maluquinho!)
Saltando sobre as pedras do chão
Passávamos semáforos sem nunca parar
Berrando p'rá cidade a canção:

Saca o saca-rolhas, abre o garrafão
Viver sem vinho não presta.
Saca o saca-rolhas, abre o garrafão
E vem fazer uma festa.
(2 X)

A praia estava cheia até à beira do mar
De malta escanhoada e barbuda
(Dá-me licença, dá-me licença?)
Mal a gente chegou foi um toca a nadar
Cada um com a sua miúda
Mas cedo se acabou o que se queria beber
Nem cola, nem cerveja à pressão
(ÁGUA!)
A lei seca na praia não pode acontecer
Oh, lá sai de mergulho a canção:

Saca o saca-rolhas, abre o garrafão
Viver sem vinho não presta.
Saca o saca-rolhas, abre o garrafão
E vem fazer uma festa.
(2 X)

Ficamos sobre a areia a ver a cor do sol-pôr
Falando do que nos dava na gana
(Sabes que a Manuela é uma cusca...)
Entre copos de vinho e palavras de amor
(Filha!)
Que duram só um fim-de-semana
(Tira-me a mão daí, filha!)
Voltamos à cidade em motocross feliz
Cada um com a sua pendura
Ninguém se magoou mas este por um triz
Acabar o Domingo com tintura.

Saca o saca-rolhas, abre o garrafão
Viver sem vinho não presta.
Saca o saca-rolhas, abre o garrafão
E vem fazer uma festa.
(2 X)

Sem comentários:

Enviar um comentário