
Mas foi o pundonor com que António Galamba defendeu a importância da função que desempenhava que me leva a escrever este poste onde ele chegou aos extremos de mostrar a relevância dos serviços do Governo Civil que dirigia para situações em que os cidadãos estão confrontados com um risco sísmico… Sim, que havemos de fazer quando nos confrontamos, não com um sismo, mas com o risco de um sismo? Preocupado, fui à página da Internet do Governo Civil de Lisboa mas, quanto a serviços, nada descobri a respeito de riscos de terramotos. Há por lá:
- Passaportes
- Concursos publicitários, sorteios, tômbolas ou rifas
- Estabelecimentos com espaço de dança
- Alarmes sonoros
- Segurança privada
- Leilões de penhores
- Direito de reunião, manifestação e desfiles
- Peditórios de âmbito distrital
- Contra-ordenações rodoviárias
- Ajuramentações
Embora eu não perceba lá muito bem o que são estas últimas ajuramentações, convenci-me. Olhando apenas para todos os outros serviços prestados e mesmo sem ter encontrado o tal do risco dos terramotos, não tenho dúvidas em considerar que sem alguém com o perfil de um António Galamba a coordenar aquilo tudo corremos o risco de descambar abruptamente num caos social irrecuperável…
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