Se calhar, tanto como a discordância, terá sido o uso da palavra esfera (que não existe, na opinião dele) que a minha memória me levou até à infância e a uma gigantesca pregadeira de alfinetes de forma hemisférica que a minha avó tinha e que guardava naturalmente na sua caixa de costura.
E, socorrendo-me da imagem da pregadeira como toda a blogosfera, penso ter uma boa imagem desta actividade, em que nós, bloggers, fazemos o papel de alfinetes, embora o tamanho e os formatos das cabeças dos alfinetes sejam infinitamente diferentes. E, claro, democraticamente, também cá estão espetadas as agulhas, de cabeça oca.
E se os alfinetes, afinal, fossem os nossos textos? No fundo são eles que andam por aí a picar este e aquele enquanto nós estamos no nosso cantinho a pôr em órbita (na tal esfera que não existe) os satélites da nossa irreverência ou cápsulas da nossa vontade de comunicar.
ResponderEliminar