13 maio 2006

FAMÍLIAS

Este é a transcrição de um anúncio radiofónico, ouvido ainda há pouco, publicitando o crédito da Caixa Geral de Depósitos:
(Pai) - Meninos, tenho uma boa notícia para vos dar! Vamos de férias!
(Meninos) - Eeeeeeeeh!
(Pai) - Mas como temos falta de lugares no carro, vamos ter de tirar à sorte quem fica cá!
(Meninos) - ...............
(Pai) - An-dó-li-tá-quem-está-livre-livre-está. Pedro, desta vez não vais, ficas com a avó.
(Locutor) - Com o crédito da Caixa Geral de Depósitos... - a ideia é comprar um carro novo onde caiba a família.
Pergunta:
Se retratam uma família desta forma, em que famílias terão crescido os criativos da agência de publicidade e os responsáveis pela aprovação deste anúncio?

2 comentários:

  1. Alguns anúncios são assustadores! Este é um exemplo. Outro é o que mostra que entre a casa, o carro, a famíla e as crianças investe-se... no carro.
    Os criativos falam para uma sociedade virtual, ou somos nós que vivemos virtualmente?

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  2. De uma forma geral, os anúncios (seja qual for o produto) apresentam como ingrediente principal uma graçola que antecede a mensagem forte. Ou uma conotação sexual, mais ou menos explícita.
    Muitas vezes, dou por mim a pensar que não pertenço a este mundo moderno.
    Que NUNCA compraria um daqueles produtos.
    Que não acredito na eficiência de tais anúncios.
    Que tudo isto é deprimente.

    Será que alguém gosta?

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