Uma boa parte da festa político-mediática desta semana foi feita à conta do crescimento surpreendente da economia portuguesa neste último trimestre (1,6%).
Para que as celebrações pudessem ser melhores, foi preciso esquecer quais haviam sido os objectivos governamentais estabelecidos no princípio do ano (2,1%).
Isso e também não mencionar quaisquer valores embaraçosos de outras recuperações económicas, como é, por exemplo, o caso da economia islandesa (5%).
Mas argumentar com factos seria conferir ao debate uma indesejável seriedade, nesta era política pós-factual. Se um dos indicadores já não presta para argumento, que é que se faz? Arranja-se outro...
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