Englobado nessa inesquecível obra da Banda do Casaco que são as Coisas do Arco da Velha (1976), esta faixa, baptizada por Romance de Branca-Flôr é recorrentemente mencionada por ter servido de inspiração para o nome artístico depois adoptado pela intérprete principal, a já falecida Cândida Branca-Flôr. Mas creio que a melhor interpretação da música é a de outro intérprete¹, aquele que intervém no final da canção a fazer a parte do corno do romance. A sua voz é tão convencida de bem colocada que consegue fazer-nos retirar um prazer empático da traição. Por associação de ideias, e porque temos um líder de governo e outro da oposição que também falam sempre com as vozes bem colocadas, apetece-me perguntar, nesta história do espectáculo dos convites, quem vai pôr os cornos a quem?
Adenda: Foi o Tozé que pôs os cornos ao Pedro: Seguro estraga foto de Passos com "divergência insanável"
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