Houve uma tradição militar russa (também soviética e, por arrastamento, de alguns outros países do bloco Leste) de estudar táctica utilizando a modelagem à escala em vez de se recorrer predominantemente a mapas, como costumava ser o costume nos exércitos ocidentais¹. Argumentava-se que esse método, onde se recorre a miniaturas simbólicas em vez dos sinais convencionais da cartografia, facilitava não só a aprendizagem dos alunos como também a compreensão dos futuros intervenientes quanto à forma como se iria desenvolver a operação onde iriam participar. Assim, mesas de trabalho como aquela que aparece na fotografia acima, com simulações do relevo e até reproduções de árvores, eram muito comuns nas Academias militares dos países de Leste. E há ali qualquer coisa de infantilmente atractivo nela, como terreno de brincadeira, apesar da compostura dos aspirantes a oficial que estão sentados à sua volta.
¹ As simulações em computador substituiram com vantagem um e outro método.
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