01 abril 2020

A SENTENÇA DO TERCEIRO JULGAMENTO DE JOSÉ DIOGO

1 de Abril de 1980. José Diogo foi um nome emblemático do PREC. Neste blogue já se contaram muitas histórias e, entre essas, a de «José Diogo e o Latifundário Columbano». Para não me repetir, peço que a vão lá ler, recordando um dos momentos mais caricatos daquela época. Mas o que hoje se evoca é a sentença do seu terceiro julgamento, que foi conhecida há precisamente 40 anos. Depois do original julgamento que tivera lugar no tribunal de Tomar de onde José Diogo saíra absolvido como as imagens abaixo mostram (1975), houvera um outro, mais convencional em 1978, onde perpassara algum aspecto de desforra da autoridade desafiada e que o condenara a 16 anos de prisão. Neste novo julgamento, a sentença fora de 4 anos de prisão maior e uma indemnização de 150 mil escudos aos familiares da vítima. Como seria de esperar do jornalismo politicamente engajado, o Diário de Lisboa distorce a lógica do que acontecera, apresentando-a como uma redução da sentença quando, na verdade, se tratara de um novo julgamento.

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