Nascido numa época em que me convenceram do quão importante era a questão de reduzir e manter no mínimo o défice das contas públicas, nasceu este meu hábito de, de dois em dois anos, ir mantendo e publicando um gráfico com o resultado do défice orçamental a meio do ano (a meio do ano por razões que aqui expliquei), encimado pela fotografia do responsável pelas finanças da época e, concomitantemente, também responsável pelo resultado exibido. Eu bem sei que publicá-lo nesta altura resulta favorável para o PS mas, já que, em 2011, me convenceram da indispensabilidade do controle das contas públicas, esta é uma daquelas tradições de que não quero abdicar - note-se que, o último resultado aqui apresentado, há dois anos, em Setembro de 2015, também propiciava uma imagem favorável do desempenho de Maria Luís Albuquerque em vésperas de outras eleições. Mas, para que o efeito da notícia saia mais neutro, decidi fazer a ligação à notícia do Observador que dá conta dos 0,8% registados no primeiro semestre deste ano; a interpretação e redacção que o jornal dá aos resultados, o ênfase que põe no desvio causado pela capitalização do Novo Banco, neutraliza tudo aquilo de positivo que se possa depreender do gráfico acima.
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