Deve ser um dilema saber o que o governo pode fazer à notícia sobre a estimativa do saldo do deficit orçamental apurado pela UTAO. Por um lado o número em si (4,9%) é indicativo que a execução do orçamento está a correr mal: o objectivo é chegar aos 2,7% no fim do ano. Mas, por outro lado, quando se compara este deficit com os que haviam sido herdados do governo socialista no primeiro semestre de 2011 (8,3%) e o que fora legado em herança por Vítor Gaspar até ao primeiro semestre de 2013 (7,1%), Maria Luís Albuquerque até parece estar a obter resultados verdadeiramente colossais (nesta versão que é implicitamente autorizada pelo próprio Vítor Gaspar).
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