28 setembro 2015

MALDIVAS

Como as Maldivas são um arquipélago, é muito provável que o seu presidente se desloque de barco muito mais vezes do que o faz um seu homólogo de um país continental. E como a política das Maldivas tem um historial e uma dinâmica muito própria (um ex-presidente foi condenado recentemente a 13 anos de prisão por terrorismo como eu expliquei aqui num poste há uns meses), é muito natural que os acidentes no mar tendam a ser considerados pouco acidentais. Há lutas entre clãs mafiosos que se desenrolam com mais elegância do que a que está a ser travada naquele pequeno e remoto país de 340 000 habitantes. A vantagem para compreender o que se passará é que às mafias ninguém as designa por organizações de benemerência e destes pequenos países ignorados, há na informação quem, por ignorância, os qualifique de jovens democracias... A cena de BD é de O Regresso do Fantasma de Bernard Prince (Hermann & Greg ); ali, o presidente atirou-se à água para dar umas braçadas e também escapou ao atentado.

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