09 agosto 2019

QUE É QUE TERIA O BARNABÉ DE DIFERENTE DOS OUTROS?

Nada.
Longe vão os tempos em que as manobras de propaganda política permitiam jogar com o apagamento esquecido daquilo que se dissera no passado, sobretudo quando se referia à projecção a uma longa distância no futuro da avaliação dos resultados de uma actuação política. Agora já não é assim, os arquivos da internet existem para quem lhes queira aceder e se alguma coisa me irrita nas críticas que se lêem por aí, oriundas do próprio lado da trincheira, à actual direcção do PSD, é a presunção (fantasma) que a falta de resultados na captação das simpatias da opinião pública radica na forma como se exerce oposição. Que com mais barulho e com mais agressividade estar-se-ia melhor. Para corroborar, estas duas notícias, publicadas no insuspeito Observador e separadas por quarenta meses, relembram que a mitologia de um outro PSD caso ainda lá estivesse Passos Coelho é isso mesmo: um mito. Quem apostou tudo na previsão que a geringonça ia correr mal, como ele, é um alvo fácil e andaria por estes dias a desdobrar-se em explicações por que se enganara. O resto, por muito que se antipatize pessoalmente com Rui Rio e com o seu estilo, é conversa.

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