04 agosto 2019

O «ESTADO CRÍTICO» DE DENG XIAOPING TAMBÉM SE VEIO A REVELAR MENOS «CRÍTICO» DO QUE SE NOTICIAVA

4 de Agosto de 1989. A edição daquele dia do Diário de Lisboa dava Deng Xiaoping, o líder chinês, como estando em «estado crítico». A agência de informação japonesa Jiji Press dava-o como muito mal, diagnosticava-lhe, não um, mas logo dois cancros (próstata e laringe), e descrevia uma espécie de corrupio à sua cabeceira protagonizado pelas figuras mais gradas da hierarquia chinesa em jeito de preocupação, mas também de despedida. Como em muitos outros casos, nomeadamente o exagero da morte de Mark Twain, também neste caso os dias de Deng Xiaoping estavam longe de ser tão poucos, apesar de estar a caminho de celebrar o seu 85º aniversário e do par de cancros que a Jiji Press lhe descobrira: só veio a falecer dali por sete anos e meio, em Fevereiro de 1997, quando já contava 92 anos de idade. Padecia da doença de Parkinson e é essa a causa oficial da sua morte.

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