Quem o vê assim pacificamente ancorado numa base naval próxima de Murmansk, não pode imaginar o historial que distingue este porta-aviões russo dos demais navios do mesmo género: não há história de um outro navio de guerra destas dimensões e com estas funções que tenha tido tantos nomes de baptismo. Começou por se chamar Riga, depois deram-lhe o nome de Leonid Brejnev para homenageá-lo porque morrera, posteriormente o de Tbilissi, porque o culto da personalidade tornara a cair em desuso na União Soviética, até assentar no particularmente extenso Almirante de Frota da União Soviética Kuznetsov (Адмира́л фло́та Сове́тского Сою́за Кузнецо́в) – abreviado para Almirante Kuznetsov para os conhecidos e simplesmente Kuznetsov para os mais íntimos. Com uma tripulação de quase 2.000 efectivos, é considerada a unidade mais poderosa da marinha de guerra russa, mas supõe-se que irá permanecer placidamente atracada onde a vemos por muito que a situação militar na Ucrânia se agrave. Previa-se aliás que o navio viesse a ser reequipado e modernizado a partir da segunda metade de 2014, algo que não está a acontecer devido provavelmente às dificuldades que a Rússia atravessa.
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