À partida para a final da corrida de 100 metros dos Jogos Olímpicos de Londres, devidamente cumpridos os processos de pré-selecção que ocorrem nestas competições atléticas, todos os oito atletas presentes eram de ascendência africana. E creio improvável que alguém se tenha surpreendido com isso, quanto mais protestado. Foi cumprindo um outro conjunto de critérios de pré-selecção, também fixados de antemão, que se chegou ao resultado de que, este ano, não houve actores negros entre as nomeações para os Óscares de Hollywood. Mas neste caso apareceram - aparecem sempre - uns patetas de serviço, negros mas pretendendo tornar a sua causa mais abrangente, para clamar contra o fenómeno e ganhar umas linhas de notoriedade em notícia de jornal: ...não estão a representar os Estados Unidos. As mulheres, os hispânicos, os negros (...) são invisíveis em Hollywood. Os obesos também são invisíveis, acrescentaria eu: os relatórios dizem-nos que os obesos constituem ⅓ da população adulta dos Estados Unidos e, tendo visto a Oprah, que é gorda mas também é negra, não me lembro de ter visto um outro obeso de notoriedade fosse no palco, fosse na plateia, durante a cerimónia dos Óscares de ontem... Melhor ainda: os afro-protestantes tiveram tanto galo que o Óscar de melhor realizador foi parar este ano a um hispânico, o mexicano Alejandro Iñárritu...
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