Por muito que a dificuldade de Sir Humphrey em explicar que ao Primeiro-Ministro (a um político...) que ele mentira ao Parlamento seja a passagem que desencadeia mais gargalhadas nesta cena acima, a continuação da conversa torna-se muito mais significativa para alguns aspectos recentemente suscitados pela actualidade internacional:
Quereria ele dizer, perguntei a mim próprio, (escreveria posteriormente o Primeiro-Ministro James Hacker no seu diário a respeito do episódio acima) que andamos mesmo a escutar (ilegalmente, o deputado) Hugh Halifax? Não sabia a resposta, por isso perguntei-lhe (a Sir Humphrey). Acenou afirmativamente com a cabeça.
- Andávamos.
- Andávamos?... – Fiquei aterrado. – E quando é que o deixámos de o fazer?
Humphrey olhou para o relógio. – Há precisamente dezassete minutos.
Recordar esta passagem do episódio A Teia (The Tangled Web) da incontornável série televisiva Yes, Prime MInister é perfeitamente curial, considerada a redacção do comunicado da Casa Branca emitido a respeito das escutas efectuadas aos telefones de Angela Merkel, focando-se enfaticamente em desmentir intenções de a escutar presentemente e para o futuro mas evitando referir-se ao que acontecera no passado...
Quereria ele dizer, perguntei a mim próprio, (escreveria posteriormente o Primeiro-Ministro James Hacker no seu diário a respeito do episódio acima) que andamos mesmo a escutar (ilegalmente, o deputado) Hugh Halifax? Não sabia a resposta, por isso perguntei-lhe (a Sir Humphrey). Acenou afirmativamente com a cabeça.
- Andávamos.
- Andávamos?... – Fiquei aterrado. – E quando é que o deixámos de o fazer?
Humphrey olhou para o relógio. – Há precisamente dezassete minutos.
Recordar esta passagem do episódio A Teia (The Tangled Web) da incontornável série televisiva Yes, Prime MInister é perfeitamente curial, considerada a redacção do comunicado da Casa Branca emitido a respeito das escutas efectuadas aos telefones de Angela Merkel, focando-se enfaticamente em desmentir intenções de a escutar presentemente e para o futuro mas evitando referir-se ao que acontecera no passado...
Já que o tema é “escutar”, “penduro” aqui este alerta:
ResponderEliminarDesde o dia em que inseriu no Blogue o vídeo com a canção da Françoise Hardy, não há uma única vez em que aqui venha que não seja imediatamente brindado com “Tous les garçons et les filles”. Nem é que desgoste da canção; faz-me recuar à minha meninice e a tempos bem mais agradáveis e despreocupados, mas, como diz o povo, “tudo o que é demais…”. Acresce que nem sempre as circunstâncias são as mais adequadas para ouvirmos música, assim, sem mais nem menos.
Presumindo não ser o único a quem isto está a acontecer e, também, não ter sido este resultado premeditado (adoptar a referida canção como tema de fundo do blogue), não sei se pode ou quer tentar alterar a situação. Fica apenas o aviso.
Toda a razão. E se fosse só a canção... Mas o pior são mesmo as palmas.
ResponderEliminarMas os vídeos da Ina.fr, apesar de preciosos porque únicos (não há equivalentes no You Tube), têm o inconveniente de se iniciarem com a abertura da página, independentemente da nossa disposição de os ver.
Quando são mudos, ainda se aturam (usei um por causa dos acontecimentos de Bizerta) porque não incomodam, agora assim, os Garçons e as Filles regressaram provisoriamente ao Outono de 1962aonde os fora desenterrar.