Temos que reconhecer que houve uma evolução recente na linguagem política após a demissão irrevogável de Paulo Portas e que andará distraído quem não tiver reparado na subtileza vocabular e figurativa aduzida por ele depois daí. Assim, quando o vice-primeiro-ministro nos esclarece que algumas medidas mais controversas ainda não estavam desenhadas escassos dias antes de se tornarem públicas, é toda uma concepção diáfana da governação que se revela, a que apetece replicar com a pergunta pertinente: nem mesmo em esboço?... Com atitudes deste teor, e a traços grossos, Paulo Portas arrisca transformar-se – para cingir as metáforas a exercícios criativos de papel e lápis – numa caricatura de governante…
É só para não destoar!
ResponderEliminarEste governo (com letra pequena) já é, todo ele, uma caricatura...