Conforme
escreve Dani Rodrik no seu blogue, no último relatório do FMI sobre crescimento
e emprego, depois da conversa costumeira sobre a prioridade da estabilidade
macroeconómica e da sustentabilidade fiscal, o texto prossegue admitindo de uma
forma inovadora, que existirá espaço para uma análise de diagnóstico para os
desafios do crescimento e emprego e para a identificação das restrições mais
vinculativas para um crescimento inclusivo com criação de emprego, de modo a
que se preste um aconselhamento político mais relevante e adaptado.
O leitor está desculpado
se tiver que reler o fim do parágrafo anterior: traduzi-o mesmo assim para
preservar o hermetismo da redacção original. Mas como assinala Rodrik,
experimentado naqueles dialectos, o reconhecimento da existência de espaço é
um sinal de código: É pá, nós até agora não nos tínhamos ralado nada com o
tópico (do crescimento e emprego), mas convêm dar-lhe atenção. O óbice para quem esperaria outras consequências desta constatação é
que, tratando-se de um economista prestigiado, Dani Rodrik é turco, e é sabido como os alemães não
costumam ter grande consideração por essa nacionalidade…
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