Acima é a do prestigiado Expresso, abaixo a da dinâmica TSF, mas a asneira, grosseira, é precisamente a mesma nas duas notícias, indiciando origem comum: a confusão entre o pretérito imperfeito do conjuntivo do verbo furar (furasse) e o presente do indicativo do mesmo verbo, embora conjugado na forma reflexa (fura-se). Pior: nem sequer se põe o problema da homofonia das duas conjugações, que se pronunciam distintas. É ignorância pura de quem escreveu. E ignorância decantada de quem a publicou sem a detectar, tornando-a sua, à asneira da Lusa. Quando se industrializa a produção de informação e algo corre mal, acontece isto: chama-se (e não chamasse…) jornalismo em manada…
Ahs vezes nao eh propriamente ignorancia; resulta de se estar a escrever com falta de condicoes. 'Pretende-se" escrever correctamente e, no entanto, seja pelo teclado (demasiado pequeno, com falta de caracteres, pouco ergonomico), seja pela dimensao do monitor, seja ainda pelo facto de se estar a escrever on-line, quando nos apercebemos do erro ja o "enter" foi premido e nao ha ja nada a fazer. O texto sai com erros, ainda que o autor nao o "pretendesse." :-)
ResponderEliminarClaro que há todas essas hipóteses explicativas e ainda mais a do micrometeorito vindo do espaço que acertou na tecla no momento inconveniente.
ResponderEliminarMas depois há o princípio da navalha de Ockham (http://pt.wikipedia.org/wiki/Navalha_de_Occam) que estabelece que a melhor explicação de um fenómeno tende a ser a mais simples - e aqui a simplicidade é representada pela ignorância...
Coisas do copy paste praticado por gente que se julga jornalista e não passsam de meros produtores de textos de linha branca.
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