Acabei de ouvir mais uma de uma dúzia de análises que se fizeram às consequências da entrevista desta semana de José Sócrates na RTP (no caso, foi o Bloco Central da TSF) e, mais uma vez, ouvi repetir-se o argumento das consequências acrescidas do comentadorismo futuro de José Sócrates quando comparado com o dos seus rivais Marcelo Rebelo de Sousa ou Luís Marques Mendes, por causa de se tratar de um ex-primeiro-ministro.
Todas as vezes que já ouvi repetido o argumento, que esquece as voltas por aí de Pedro Santana Lopes , não pude deixar de pensar como isto constituirão facadas para o seu ego de comentador(também de ex-primeiro-ministro) esquecido. Coitado, se há imagem que ele deixou depois da sua breve (e inglória) passagem pelo poder, foi a de insegurança (acima) e a de uma predisposição para se vitimizar (abaixo).
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