Qualquer viajante por uma
auto-estrada nacional já se deparou com placards como o de cima mas, quem indagou, também já
foi esclarecido pela autoridade da concorrência que não existe ali qualquer
infracção à dita, que se trata de uma «questão estrutural». Independentemente de quem a dirija, a persistir esta percepção pública generalizada que uma autoridade
não tem autoridade, a segunda melhor decisão a tomar, esgotada a de conferir à
autoridade a autoridade que ela não consegue exercer, é a de extinguir o
organismo desautorizado. A terceira
melhor opção, para aqueles que consideram que todos estas questões se resumem a
problemas de comunicação (da escola Marcelo Rebelo de Sousa...), é deixar de
comunicar: se o problema é autoridade, que se autorize a remoção daqueles
placards. Evita-se que a Autoridade se torne ridícula, o que é uma outra «questão estrutural»...
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