Subitamente lêem-se e
vêem-se comentários avulsos sobre a venda da TAP, como se o conhecimento das
especificidades do negócio do transporte aéreo e as técnicas de avaliação de
empresas fossem uma banalidade de rua. Quanto ao primeiro, remeto para o que
aqui já havia escrito sobre o desempenho de Fernando Pinto; quanto às segundas,
confesso que não vi – nem vi publicadas na comunicação social… – os balanços e
as demonstrações de resultados que são matéria-prima indispensável para essa
avaliação do valor de uma empresa. Mas, por tanto descobrir que por aí pululam
os especialistas nestes e noutros assuntos demais, permitam-me aproveitar a
ocasião para me demarcar, realçando as minhas limitações, eu que me assumo
autor de um blogue onde escrevo sobre tanta coisa, que sou uma nódoa em física
e que, como forma de expressão artística, o ballet me deixa totalmente
indiferente. Suponho que qualquer leitor gostará, para desenjoar dos tudólogos, de ler a propósito de
determinado assunto que passe a estar em foco, que quem escreve confesse que a esse respeito nada
dirá, por dele nada perceber.
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