E parecem ser boas notícias porque se podem interpretar como um sinal que a diplomacia chinesa considerou finalmente que a presença da UNIFIL na região será um projecto com hipóteses de vingar. Evidentemente que, de forma dinâmica, a presença chinesa nesta forma significativa será também um reforço militar e político importante ao contingente da ONU, o que aumentará as suas possibilidades de sucesso.
Com excepção da presença de unidades militares chinesas na Birmânia (embora sob o comando de um norte-americano, o general Stilwell) durante a Segunda Guerra Mundial, não há memória de uma tal presença militar chinesa no estrangeiro, depois das afamadas viagens do almirante Zheng-He no século XV. Estará Zheng He a deixar de ser uma curiosidade histórica para passar a ser o símbolo de uma nova política externa a temer?
Sem comentários:
Enviar um comentário