...de uma nova obra de Vasco Pulido Valente. E que o estilo de promoção da obra seja precisamente o mesmo do das obras anteriores: o autor é dado como referência incontornável da paisagem cultural, há uma entrevista provocatória, ilustrada por fotografias suas com muitos livros por detrás, onde o entrevistador recolhe um conjunto de conclusões iconoclásticas que se adivinham ser o resultado da sua maturada reflexão - também conhecidas por bojardas quando as conversas culturais se travam nas tabernas - e que depois afixa em título. Como com Pedro Santana Lopes, embora por razões distintas, não é preciso coerência ou consistência, o que é interessante é o estilo, o que é preciso é que o livro se venda... E que haja uma sociedade que aceite indiferente estas palhaçadas.
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