
É desta maneira que o Público começa por noticiar a ida de José Alberto Carvalho ontem ao Parlamento, onde contestou os critérios da ERC para análise do pluralismo político-partidário. Devo dizer que não tenho opinião formada sobre o mérito ou demérito do critério adoptado, nem tenho sugestões para a sua alteração. E que não gostei do estilo entre o irónico e o sobranceiro da resposta do presidente da ERC à referida intervenção de José Alberto Carvalho.
Mas factos são factos. E quando José Alberto Carvalho estrutura a sua argumentação, como acima se lê, baseado no facto do PSD ter tido uma maior votação em 2009 do que em 2005 e se constata no site da Comissão Nacional de Eleições (CNE) que essa maior votação monta ao valor espantoso de 240 votos (1.653.665 em 2009 e 1.653.425 em 2005) é caso para perguntar: podem-se proferir disparates destes com esta impunidade?... A pergunta dirige-se tanto ao José Alberto Carvalho, como aos deputados daquela comissão como aos jornalistas encarregues de cobrir os trabalhos...
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