
Ironizando, até parece que houve, no início, uma vontade política coordenada do lado dos insurrectos iraquianos para facilitar o aquartelamento inicial das guarnições militares norte-americanas no seu território, que se tornava indispensável para o desenvolvimento das acções de subversão (atentados, flagelações, etc.) que hoje ocorrem diariamente.
É provável que, na maioria das operações militares daquela escala, haja sempre lugar a imensas divergências entre as pretensões do poder político – neste caso representadas pelo secretário da defesa Rumsfeld – e aquilo que é julgado exequível pelo topo da hierarquia militar.
A grande diferença é que, nas vitórias, como nos contos de fadas, tudo acaba bem, nos sorrisos da fotografia de casamento do príncipe com a princesa. Tanto desvelo na limpeza das suas reputações junto da opinião pública doméstica por parte das chefias militares é muito significativo da convicção íntima desses generais da forma como irá terminar, para os Estados Unidos, a aventura iraquiana.
* O artigo só está disponível em inglês. Resumidamente, é uma exposição das divergências que ocorreram entre os responsáveis do departamento da defesa norte-americano e as chefias militares, quer em Washington, quer no Iraque, divergências entre as chefias militares de Washington e os comandantes operacionais das forças militares, e também entre os vários departamentos norte-americanos envolvidos (o da defesa, o de estado e a CIA).
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