Foi com surpresa que se descobre, depois da vitória do Hamas nas eleições palestinianas, que o respectivo estado sobrevive sobretudo devido às contribuições dos países ocidentais e que estes se preparam para as usar como forma de condicionamento do comportamento político futuro dos vencedores do Hamas.
De acordo com o Financial Times de ontem as contribuições norte-americanas para o Estado Palestiniano desdobram-se em 58 milhões de euros de contribuições directas, 186 milhões através de ONGs e mais 72 milhões através das agências da ONU, perfazendo um total de 316 milhões em 2005.
De acordo com o Financial Times de ontem as contribuições norte-americanas para o Estado Palestiniano desdobram-se em 58 milhões de euros de contribuições directas, 186 milhões através de ONGs e mais 72 milhões através das agências da ONU, perfazendo um total de 316 milhões em 2005.

Embora no mesmo artigo não haja menção ao montante das contribuições de outros países árabes, embora noutras fontes (Quid 2004) essas subvenções se estimem em mais de 200 milhões de euros anuais, vindas da Arábia Saudita, Líbia, Emiratos Árabes, Argélia, Qatar ou Koweit.

Aquele pedaço de terra já viu conversões tão ou mais espectaculares. Yasser Arafat também já havia sido um terrorista, assim como Menahem Begin antes dele. Por isso, será desejável e não será nenhuma novidade que o Hamas ganhe respeitabilidade porque representatividade já demonstrou que a tem.
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