O quadro acima é para começar a ser lido pelo centro, da direita para a esquerda e de baixo para cima. Começa-se pelas notícias mais antigas, as de há duas semanas (11 e 12 de Julho), em que se ficou a saber que o Antigo rei terá bens ocultos sob o nome do primo, que Juan Carlos terá usado amante para proteger a filha e que Técnicos do fisco pedem inquérito a Juan Carlos. Pelo conjunto percebia-se então que, à volta do antigo monarca espanhol se estaria a formar um remoinho mediático, remoinho esse que esta semana irrompeu como um tornado escandaloso: o assunto, agora já qualificado de crime, chegou ao parlamento espanhol (Parlamento debate alegados crimes de Juan Carlos). E no desenvolvimento de hoje, explica-se que o Rei emérito Juan Carlos deixou de ter imunidade. E a substância das acusações a Juan Carlos deve ser séria e fundamentada, porque o que se assiste em defesa do ex-monarca nesse mesmo terreno do mediatismo é a uma manobra de diversão das clássicas, agitando a questão do divórcio do filho, assunto com um bom potencial de substituir e obscurecer mediaticamente o anterior, conhecida que é a profunda antipatia gerada pela sua nora.
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