Estes são os resultados das eleições primárias do PP, para escolher quem irá suceder a Mariano Rajoy à frente do partido. Foi uma eleição disputada, mas, o que não aparece devidamente realçado no El País (onde obtive o quadro que reproduzo) e que foi o que verdadeiramente me impressionou, foram os números da participação no escrutínio. Numa eleição que produziu um resultado indeciso, o número de militantes activos cifrou-se num pouco menos de 60 mil, o que representa bem menos de 1% (0,73%) dos quase 8 milhões de eleitores que o Partido Popular convencera nas últimas eleições gerais de 2016. Para referência e para desenjoar das notícias a que só se dá relevo porque nelas os portugueses fazem má figura, também o PSD teve eleições internas no princípio deste ano e nelas participaram 42 mil militantes, o que representa 2% dos 2 milhões de eleitores que o PàF (PSD + CDS) haviam cativado nas eleições de Outubro de 2015. Não sendo participações exuberantes, parece-me, ainda assim, que há uma certa diferença de mobilização entre as duas realidades ibéricas. Enquanto o PP parece um partido al borde de un ataque de nervios, o PSD é apenas um partido onde militará alguma gente enervada...
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