6 de Julho de 1976. A edição de há 42 anos do Diário de Lisboa é uma excelente recordação que, quando no jornalismo se alheiam dos factos e os substituem pelas opiniões, se produzem asneiras espectaculares. O Adolfo Suarez que garantidamente não vinha mudar nada, virá a ser o protagonista do processo que veio a ser conhecido como A Transição, ou seja, a mudança da Ditadura franquista para uma Democracia ocidental. Ou seja: Adolfo Suárez mudou tudo. Ontem predominantemente à esquerda, hoje predominantemente à direita, quase todos os dias constato, pela redacção dos cabeçalhos, quanto os jornalistas se esquecem que, nas suas relações com os leitores, para mandar uns palpites estamos cá nós, não precisamos deles para nada, a não ser para os gozar quando se enganam assim tão redondamente.
Sempre bom recordar o João Marques de Almeida que disse que "Marcelo não se candidata e se o faz perde".
ResponderEliminarAbençoado João Marques de Almeida. E que desperdício. Em mais do que um aspecto temos ali um rival de Ricardo Araújo Pereira, e não se lhe reconhece o valor.
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