
A história é a de uma maratona de dança que tem lugar num dos anos mais negros da Grande Depressão. O prémio final é de 1.500 dólares para o par vencedor – o que resistir mais – e a miséria faz os concorrentes disporem-se a tudo para os conquistar. Mas o resultado do concurso é irrelevante para a história – o filme acaba sem que se saiba quem venceu. O que é omnipresente é a falta de esperança que levou a que, no fim, a protagonista (Jane Fonda) se faça abater como um cavalo acidentado. Quando o vi, na década de 70, os anos do apogeu do Welfare State, o enredo parecia uma reflexão de alerta sobre um passado a não repetir.
Mais de 40 anos depois da sua estreia, tenho muitas dúvidas se o filme ainda continua a cumprir essa missão…
Mais de 40 anos depois da sua estreia, tenho muitas dúvidas se o filme ainda continua a cumprir essa missão…
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