11 julho 2010

O ÁUGURE

Por vezes, é pelas pequenas coisas que percebemos o que evoluímos em milénios. Se os áugures, os adivinhos da Antiguidade Clássica se especializavam em interpretar para nós, a partir do comportamento dos animais (o voo das aves, por exemplo) aquilo que o futuro nos reservava, o que o Século XXI nos mostra é que continuamos precisamente com as mesmas necessidades que nos desvendem o futuro, independentemente do rigor do método usado. O que mudou, sinal de modernidade que não de inteligência, foi que passámos a dispensar o intermediário. O áugure é agora o próprio bicho: no caso, Paulo, o Polvo (abaixo), aquele que tem adivinhado os resultados de todos os jogos do Campeonato do Mundo de futebol...

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