
A reacção aos insultos, depois do jornalista brandir ameaçadoramente a gravação da entrevista, limitou-se à reafirmação da versão original, como se o jornal e o seu director não possuissem uma credibilidade equivalente à de uma daquelas ciganas velhas que lêem a sina... Mas o mais significativo é que o jornal afinal optou pela não divulgação do tal registo áudio invocando que se tratava de uma conversa entre jornalista e fonte... Trata-se de uma explicação tão inventiva quanto uma famosa acção directa invocada por um deputado do PS quando roubou dois gravadores há dois meses atrás...
A reacção típica do hiperactivo clã jornalístico da blogosfera aos dois incidentes é que não podia ter sido mais distinta... Escolhendo aquele que considero o exemplo exemplarmente mediano da classe que, a pretexto da acção directa, até se dispôs a perorar sobre a ética na política, seria de esperar que ele se dispusesse a desenvolver um pouco mais aquilo que já escreveu quando o tema é a (falta de) ética dos seus colegas de profissão... É que a argumentação da atitude de invocar a protecção das fontes para proteger uma fonte que tão obviamente não quer ser protegida é também dos anais da novílingua jornalística...
Balhamedeus!
ResponderEliminar:)))
Acompanho o comentário.Cumprimentos
ResponderEliminarCumprimentos Francisco Clamote.
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