25 janeiro 2024

ESTE GAJO - MIGUEL ALBUQUERQUE - É ABSOLUTAMENTE PARVO. SÓ PODE.

Nada obriga estas figuras satélites da política portuguesa, como Miguel Albuquerque, a dizerem coisas sobre política nacional. Mas a verdade é que, quase todas elas, quando instadas a fazê-lo, raramente resistem. Como se lê acima, a propósito da crise política e da queda do governo em Novembro passado, e ultrapassando uma sobriedade prudente, o presidente do governo regional madeirense alongou-se em considerações sobre o que acontecera em Lisboa e as suas consequências: «é muito mau» para a «credibilidade das instituições democráticas». Agora, quando a cena se repete com a sua pessoa e o seu governo regional, tudo aquilo que lhe ouvimos dizer parece assentar-lhe pela cabeça abaixo como uma daquelas tradicionais carapuças madeirenses. Depois do episódio eleitoral de Setembro passado, em que Miguel Albuquerque havia prometido demitir-se se não tivesse maioria absoluta, para depois se desdizer quando não a alcançou, este novo episódio, com a sua reviravolta de 180º conforme as buscas são no gabinete de António Costa ou no seu, parece constituir um derradeiro prego no caixão da credibilidade e da seriedade política do sucessor de Alberto João Jardim. Não sei - e desconfio que ninguém sabe -  o que isso poderá custar ao PSD em termos de votos. Tenho a impressão é que, em termos comunicacionais e de campanha, não parece haver nas cúpulas do PSD quem tenha coragem de se descartar de figuras que criam (e criaram) reputações de completa falta de credibilidade como neste caso: não foi ainda no fim de semana passado que apareceu no púlpito da cerimónia da AD um palerma desacreditado como Pedro Santana Lopes?

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