Há precisamente um ano, apenas quatro meses depois de se ter tornado no príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman era-nos apresentado como um gajo bestial, que encabeçava «um novo comitê de combate à corrupção», comité esse que prendia príncipes e antigos ministros às dezenas; progressista, deixava as mulheres conduzir e assistir até a jogos de futebol! Um ano depois, através daquilo que se vai descobrindo sobre o assassinato do jornalista saudita Jamal Khashoggi em Istambul, pode concluir-se, ironicamente, que a construção de tal imagem de Mohammed bin Salman talvez tenha sido um pouco favorável demais... Torcer o pescoço a adversários políticos exilados não é moderno, nem é de molde a granjear simpatias Mundo fora... As ligações de hipertexto são todas para artigos de um mesmo jornal, o Público, mas a questão que coloco destina-se a toda a comunicação social: de forma patente, ela limitou-se a repassar adiante propaganda da facção saudita no poder, sem qualquer certificação da sua veracidade. Onde é que andam os pedidos de desculpa?...
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