27 agosto 2010

AINDA O BOCA DOCE, MAS A PRETEXTO DELE

Ontem só me referi a ela, elogiando-a. Hoje será de toda a justiça afixá-la aqui, à tal Crónica imortal de Miguel Esteves Cardoso escrita a pretexto do pudim Boca Doce e publicada no Expresso em Outubro de 1985 (clicar em cima da imagem para a ampliar). Cavaco Silva acabara de ganhar as eleições legislativas e afigurava-se uma incógnita a forma como se viria a desempenhar do cargo de Primeiro-Ministro. Acima disso, como constantes do comportamento lusitano de então e de sempre, a Crónica contém conceitos fundamentais para a antropologia pátria. A começar pela constatação que em Portugal nós não comemos porque – ou seja, por uma causa – antes comemos parai.e., com uma finalidade.

2 comentários:

  1. Tem toda a razão: é de antologia!
    Por falar nisso, há muito tempo que não almoçamos... e a culpa é minha!

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  2. Seja bem reaparecido Impaciente!

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