03 agosto 2006

O BOLETIM POLÍTICO-CLÍNICO

É sempre um mau sinal político que um qualquer regime dê relevância a um boletim clínico. Era mau com o derrame cerebral de Oliveira Salazar, com a agonia terminal de Francisco Franco e é muito mau com a operação de Fidel Castro.

O que os outros dois ditadores não tinham, em contraste com Castro, era um parente próximo no aparelho de estado a quem transmitissem o poder, de forma provisória ou definitiva. A isso sempre se chamou nepotismo.

Para os mais obtusos – como Bernardino Soares do PCP que ainda não nos elucidou sobre o resultado das suas interrogações sobre a democracia norte-coreana… - até poderá tornar-se o nome de uma nova doutrina: o Marxismo-Nepotismo ou preferentemente o Nepotismo-Marxismo... Afinal o nepotismo não esteve à espera do nascimento de Marx para aparecer...

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