A última proeza de Bonnie Gomes consiste num rebuscado poste a respeito de Timor em que consegue alcançar a proeza de, saltando por cima do interveniente (e culpado) central da sua história, a Austrália, e, como que em estilo de praticante ágil de triplo salto, as culpas vão aterrar nos países a que lhe interessa dar destaque: os Estados Unidos e o Reino Unido.
Os culpados são culpados por apoiarem a Austrália e da leitura do poste quase se extrai que a Austrália parece ser a menos culpada do incidente, porque, mesmo sendo ela a proceder mal (na opinião da Ana Gomes) apenas se deixa apoiar pelos efectivos culpados (os Estados Unidos e o Reino Unido). E a sua culpa, pasme-se, é que apesar de serem nosso aliados, parecem gostar mais da Austrália do que de Portugal…
Este raciocínio, que beira o domínio da psicologia juvenil sobre os ciúmes, é capaz de nos levar a especulações sobre o passado da própria Ana Gomes, que possivelmente foi uma adolescente conflituosa na procura de afectos… Mais a sério e em retrospectiva, pensando nos cargos já ocupados por Ana Gomes, é completamente arrepiante que alguém com responsabilidades na diplomacia portuguesa possa ter analisado problemas de relações internacionais sob essa perspectiva mais... afectiva.
Perante um post destes, há ainda quem, indignando-se, o tente rebater seriamente. Reconheço-lhe o mérito.
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