Este é um trecho de um artigo de opinião* assinado pelo director do Público (impresso em destaque pelo próprio jornal) e saído no jornal de 26 de Agosto (p. 39) com o qual manifesto a minha concordância. Não que concorde em absoluto com essas regras do jogo, mas vergo-me à sua existência.
A peculiaridade do seu uso resulta da circunstância de que esse mesmo argumento foi refutado faz bem pouco tempo pelo mesmo director do Público quando ele foi invocado a propósito das suas viagens pagas a Israel. Ou então fui eu que não percebi a sua desenvolvida explicação para as crónicas de uma guerra que eram descaradamente favoráveis ao contendor que estava a pagar as contas da viagem…
Ou será caso para dizer que, conforme as circunstâncias, para o Público haverá uma mulher de César, que precisa de ser séria e se aplica a terceiros, e uma concubina de César, que nem por isso, quando os casos envolvem o próprio jornal – e o seu director?
* Ver o post seguinte.
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