Se os jornalistas não fossem a merda que são, faria todo o sentido que, em pleno congresso do PSD, onde se confirma a liderança de Rui Rio, os jornalistas fossem chatear (até à medula!) José Miguel Júdice para o confrontar com as baboseiras que ele andou a proferir há seis meses, antecipando-lhe (a Rio) um futuro muito breve como líder do PSD. Tratou-se de um erro de análise (de palmatória!) e a não resposta ou a resposta evasiva de Júdice seriam, só por si, uma notícia tão interessante e de merecer o mesmo destaque que estas suas antevisões. Se a SIC Notícias (acima) e o Observador (abaixo) acham que as opiniões de Júdice são tão interessantes e de considerar, o interesse jornalístico pela figura só aumenta quando, o tempo, como acontece neste caso, faz com que as antevisões se revelem redondamente erradas. E está muito longe de ser a primeira vez que isto acontece. Mas seria para colocar essas perguntas ao seu convidado que lá deveria estar Clara de Sousa no programa em que a senhora, solícita, com ele contracena, e não para ser uma espécie de compère do número artístico do mágico (Júdice) em que a jornalista se limita a abrir muito os braços e a entrar para um caixote para ser metaforicamente serrada lá dentro. Eu não me canso de me intrigar com os mecanismos ocultos que perpetuam estes completos cretinos no circuitos intelectuais da opinião publicada.
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