Uma das conclusões colaterais, porém cristalinas, da publicação do Relatório Mueller «sobre a interferência russa nas eleições presidenciais de 2016», é que aquela que é a porta voz oficial da Casa Branca, Sarah Sanders, foi apanhada a mentir. A mentir com todos os dentes que tem na boca. Na sua deposição, em que a seriedade das suas palavras poderia ter consequências adversas, Sanders veio esclarecer que a admissão que fizera numa conferência de imprensa repleta de jornalistas, que «o director do FBI (Comey) perdera a confiança dos seus agentes», fora um comentário produzido no «calor do momento», em não a opinião que emitira «não se fundara em nada». (was not founded on anything) Ou seja, ficou-se a saber ontem, Sarah Sanders não só inventara tudo como o dissera com a maior segurança e desfaçatez. Pouco generosos, os seus interlocutores (jornalistas) tiveram a atenção de fazer uma montagem de vídeo, rememorando o diálogo então travado (acima). Mesmo aqueles que não percebam o diálogo conseguem reconhecer a linguagem corporal dos intervenientes, a insistência céptica dos jornalistas, e aquilo que agora se confirma ter sido uma fuga para diante na aldrabice por parte de Sarah Sanders.
Seria grave se a Casa Branca de Donald Trump não já estivesse demonstrado já reger-se por outras regras e ter uma relação especial com a Verdade (e o ridículo). Do outro lado da barricada política, a Fox News deu de imediato oportunidade a Sarah Sanders de aparecer em cena, vitimizando-se, embora já não sob juramento....
Seria grave se a Casa Branca de Donald Trump não já estivesse demonstrado já reger-se por outras regras e ter uma relação especial com a Verdade (e o ridículo). Do outro lado da barricada política, a Fox News deu de imediato oportunidade a Sarah Sanders de aparecer em cena, vitimizando-se, embora já não sob juramento....
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