A
TSF deu hoje
grande relevo às declarações do Major-General Raul Cunha a respeito da política prosseguida pela União Europeia em relação ao Kosovo. A posição do entrevistado, que é o principal conselheiro militar da Missão da
ONU estacionada naquele novo país, é extremamente crítica quanto ao comportamento que tem sido assumido por alguns dos países membros da União Europeia, nomeadamente os maiores países que a constituem.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSJViTj8bDU35OQZntAD28TxncijC5T_A3Ky3gs7Hlw-vYr2eaE4eNc7lT-MQ713iKNEGm0l1un9r3v4gqtnofcfswKwOfzsLteFvpTP53Am6kyygqWWXIrRw3puWGf5zOfU5t/s320/Kosovo.jpg)
Posso questionar-me, de forma cínica, que factor poderá estar por detrás da notoriedade dada precisamente nesta altura às opiniões daquele militar português. Tenho contudo de reconhecer que o Major-General não tem guardado as suas opiniões apenas para ele: já na altura da
declaração unilateral da independência do Kosovo, em Dezembro de 2007,
ele afirmara na SIC-Notícias que considerava o novo país economicamente inviável.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitL3wS0IBUOpnzs6xYEqg__uI5H93YQymNZKSZbK9-2alCK1EqrVR53eGKVtIeoeuSjYazXKmLc0n9AZWnMtDzX2w_fCwaxeZTBv1AEfT7xEMg090u2rTGIk0H1uh9A3uR6d81/s320/EULEX.png)
Admito que os interesses da
ONU, cuja Missão militar Raul Cunha chefia e defenderá, coincidam apenas nos aspectos mais gerais mas não rigorosamente com os prosseguidos pela União Europeia. Mas a sua denúncia é que estes últimos, enquanto tal, parecem não existir sequer: o que existirá é um somatório de interesses geoestratégicos das maiores potências europeias, que estarão descoordenados e serão até provavelmente concorrentes entre si.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjta_b5WCNN3wzELCkf6FYwm6o9GbVpbNXZeg0iC-ANyWvmmtdmLotDZzcdvcMc0gNYzlKaOIcj9p69HtpusRwc0WcLCl_atUKtPir9lss0wg6xRc7JVTdgC9LtL2M1K7NRsNz_/s320/OrdendelMeritoCivil.jpg)
É muito provável que os
próceres da
integração europeia em Portugal não se mostrem muito interessados em refutar (pelo menos nas mesmas bases concretas...) as críticas produzidas pelo Major-General. Há escolhas de carreira óbvias: ao proferir aquelas declarações, aquele oficial general já deve estar desconfiado que terá prescindido de
uma condecoração europeia idêntica à que distinguiu recentemente a
emérita jornalista Teresa de Sousa...
Conclusão:
ResponderEliminarO Sr. Major General não liga a "merdalhas"...
Pode ser que no 10 de Junho...
ResponderEliminar