Muitas daquelas pequenas ilhas costumam ter o seu rei, personagem popular que se costuma destacar pelo exotismo do resto da pequena comunidade local. Ainda mais para Sul da Sicília, a Itália tem duas dessas pequenas ilhas, quase propositadamente concebidas para terem reis, que se chamam Pantelária (com 83 km² e 6.000 habitantes) e, aquela que nos interessa para contar a história deste rei, Lampedusa (com 25 km² e também 6.000 habitantes).
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Lampedusa é uma ilha aprazível, que geologicamente pertence ao continente africano – está situada a pouco mais de 200 km das costas da Sicília, mas apenas a 115 km das costas da Tunísia. Para a alcançar, a viagem num barco vindo de Itália dura cerca de oito horas, mas vindo da Tunísia, a durção é sensivelmente metade desse tempo. O nome da ilha recorda-nos o autor do famoso livro O Leopardo, Giuseppe Tomasi di Lampedusa (1896-1957), que foi um descendente directo dos senhores feudais da ilha.
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A tese foi seriamente abalada quando, dois dias passados, a 13 de Junho, um piloto de um Swordfish britânico com dificuldades de orientação, o Sargento Sidney Cohen (abaixo), teve que fazer uma aterragem de emergência em Lampedusa e, mesmo sem a necessidade de qualquer bombardeamento prévio, a guarnição da ilha (uma companhia de 127 homens) se rendeu espontaneamente ao piloto recém-chegado… Escusado será dizer que, a partir daí, Cohen passou a ser conhecido como o Rei de Lampedusa…
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Sou pouco versado nesta matéria, mas será que alguma vez os italianos conseguiram fazer um prisioneiro?
ResponderEliminarNem na "guerra da Abissínia"...
Totalmente de acordo com "jrd"!
ResponderEliminarPara alívio dos "aliados", a Itália conseguiu gripar o "eixo", até ele partir...
Em qualquer das duas guerras mundiais os italianos deram mais trabalho aos amigos que aos inimigos.
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