
Havemos de concordar que o líder da oposição zimbabueana Morgan Tsvangirai (acima) não é propriamente nem bonito nem fotogénico mas a combinação das forças de segurança e dos serviços hospitalares do seu país arranjaram-lhe aqui há um ano atrás
uma maquilhagem no seu visual que era tão radical que deu oportunidade a que se tirassem umas fotografias suas (abaixo) que vieram a ser quase tão disputadas como as da Gisele Bündchen…

Para
a pergunta por mim aqui levantada há uma semana atrás –
Será ainda possível (que no Zimbabué haja)
uma transição política pacífica baseada nos resultados de um acto eleitoral? – é que não me parece que haja
retoques de cosmética que escondam que o que se vai passar a seguir vai ser
feio. Os últimos acontecimentos demonstram que, depois de
uma semana de contagens, a credibilidade no
voto popular anda muito por baixo…

Por falar em
voto popular e da disputada necessidade de uma segunda volta para as eleições presidenciais (que é
pretendida por Robert Mugabe e negada por Morgan Tsvangirai), haverá ainda por aí quem se lembre que o tal
voto popular nunca legitimou devidamente o cargo de José Eduardo dos Santos hoje ocupa? Salve-se a constatação que José Eduardo dos Santos (acima) é bem mais fotogénico que os dois líderes zimbabueanos.
De facto, há líderes que têm uma pose (fotogenia) aristocrática, outros autocrática e outros não têm nada, nem sequer pose.
ResponderEliminar