11 abril 2018

VOLTA RELVAS, ESTÁS PERDOADO QUE O QUE HÁ MAIS PARA AÍ SÃO «ESTUDANTES» COMO TU!

As atenções mediáticas em Espanha têm dedicado grande interesse àquilo que por cá designaríamos por um Doutoramento à Relvas, doutoramento esse que está (esteve, que o curso ter-se-á concluído em...2012) a ser protagonizado pela presidente da Comunidade Madrilena que se chama Cristina Cifuentes. Neste caso, mais sofisticado do que aconteceu com Miguel Relvas e, antes dele, acontecera com José Sócrates, o grau académico já é de mestre, mas, por coincidência, também aconteceu numa universidade privada madrilena (como o eram a Lusófona e a Independente por cá - vá-se lá descobrir porquê?!). Conforme o que tem vindo a público, a versão mais benigna que se pode ler dos acontecimentos é que, por ocasião da sua defesa pública,  (abaixo) o certificado de habilitações da presidente fora reconstruído (abaixo) - um eufemismo para falsificado - uma conclusão que depois provocou a primeira demissão relacionada com o escândalo e, não, não foi a de Cristina Cifuentes... Mas a história não se fica por aqui. Como é que pode piorar? Quando se descobre que um dos potenciais sucessores de Cristina Cifuentes no cargo, outro membro do PP Pablo Casado, também obtivera outro canudo em circunstâncias igualmente duvidosas... e na mesmíssima universidade. Neste outro caso, as ressonâncias à Relvas ainda são mais flagrantes, já que Casado não foi às aulas, não fez exames, nem sequer apresentou e defendeu qualquer tese de mestrado. Cristina Cifuentes, porém, supera-os aos outros todos, ao espanhol e aos dois portugueses, com a sua falsificação do certificado de habilitações - o que já deu origem a piadas ferozes como a que notícia o compromisso dela em cursar proximamente um mestrado em falsificações... Andávamos nós todos felizes cá pela paróquia com a história turbulenta do mestrado do Feliciano (Barreiras Duarte) ainda há dois meses, quando por esse mundo fora haverá tantas histórias bonitas de fraudes académicas para aprender... Não façamos como o Relvas: Estudemos! (pelo menos o que se passa no estrangeiro...

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