
Mas, indo ao que nos interessa – porque o resto não nos interessa nada, Teresa Guilherme dixit – o que é preciso é contabilizar na notícia os destaques que nos são devidos. Assim sendo, temos:
a) Referências à pessoa do Alto-Comissário António Guterres: uma
b) Referências à nacionalidade do dito Alto-Comissário: zero
c) Referências a Portugal: zero
Deve haver razões para nos sentirmos honrados e até comovidos porque foi assim que o então presidente da república descreveu a circunstância do convite a António Guterres para tão alto cargo. Mas que nos devem escapar e ficarem reservadas para almas mais sensíveis como a de Jorge Sampaio…
Talvez a maior frustação seja esta sensação de ter tido um presidente que, a propósito de Barroso e de Guterres, andou a avalizar com a sua pessoa e os seus discursos gestos indignos de qualquer apreciação meritória.
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