
Há duas pessoas que ficaram em Portugal em que costumamos especular sobre quais teriam sido as suas carreiras se tivessem ido lá para fora: uma é Hermann José, outra Vasco Pulido Valente.
Sobre Hermann José estou a falar a sério; sobre Vasco Pulido Valente, nem por isso. A Europa até é um continente que atravessa uma fase deprimente, passível portanto do comentário apuradamente ácido do Vasco a propósito de todas as coisas que nos têm estado a correr mal nesta nossa casa comum europeia.
Não conheço o universo de todos comentadores ácidos que existem por essa Europa fora, mas suspeito que lhes seja necessária alguma contenção porque nem todos os auditórios são tão benignos como o português que aguardam mansamente todo o fim da semana a flagelação tripla das crónicas do Vasco.
Portanto, revertento à frase síntese do início: discordo dela. Não é verdade. Há um motivo de orgulho autêntico em Portugal: temos um compatriota chamado Vasco Pulido Valente! Ele zurze em todos nós e nós gostamos!
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